É tudo a gamar….
UM DIA O POVO ACORDARÁ
Temos assistido ultimamente ao descalabro total da chamada classe política do burgo. Os nossos políticos, são, na sua maioria medíocres, alguns até roçam o péssimo. Os casos de pura e dura incompetência são tantos e tão diversificados que seria fastidioso enumerá-los, para além de não caberem no espaço físico do blog. Desde a corrupção generalizada, onde (quase) todos têm as orelhas a arder, passando pelo compadrio e tachismo geral, continuando no beija-mão aos poderosos, terminando na subserviência aos chefes, tudo junto define a pobreza imensa e a falta de escrúpulos que esta gente tem.
Não me admirava nada que dentro de poucos anos só esta cambada vote neles próprios, pois tenho para mim que o Povo sente vergonha de tão “ilustres” e desavergonhados personagens e na sua imensa inteligência os mande à merda.
Penso que o sistema actual, “fabrica” às carradas, (qual fábrica chinesa de t’shirts) este tipo de mentecaptos, por isso, continuo a pensar que temos condições para mudar, para alterar o sistema, para encontrar alternativas, para, de uma vez por todas, o Povo se levantar em uníssono e dizer BASTA.
Para tal é necessário coragem e vontade. Um dia o Povo acordará.
# Ferroadas
OS CHUPISTAS DA TAP CONTINUAM A GOZAR COM OS TRABALHADORES!
Continuam a gozar com o povo trabalhador, e à descarada!
Para além da renovação da frota dos chupistas da TAP, os esmerados administradores/directores auto-aumentaram-se em 17%, enquanto os trabalhadores há dois anos que não vêem os seus salários actualizados.
O chupista-mor, que dá pelo nome de Fernando Pinto, na tentativa de camuflar a realidade e atirar areia aos olhos da opinião pública e dos trabalhadores, tinha vindo o ano passado afirmar que prescindiria de 10% do seu vencimento, de forma a colaborar na contenção de custos da empresa atingida pela crise global. Ora, a realidade demonstra precisamente o contrário, os seus rendimentos duplicaram de 400.000 euros para 800.000 euros em 2008, o que demonstra a sua boa vontade e o seu espírito de colaboração no combate à crise. Segundo um porta-voz da corja, este aumento seria devido aos prémios de gestão em atraso! Então e os prémios de produtividade dos trabalhadores, onde é que estão?!
Perante tais factos, é imperativo, não só apoiar as acções grevistas propostas para 28 e 29 deste mês e 11 e 12 de Setembro, mas também incentivar uma greve total enquanto as promessas publicitárias da administração não forem cumpridas e os trabalhadores não forem aumentados condignamente.
Mais, em último caso há que desobedecer à requisição civil e continuar firme na luta e defesa dos interesses dos trabalhadores até que nem um único avião levante vôo ou aterre!
Estamos fartos de fantochadas!!!
# Marreta
PORTUGAL RICO E EUROPEU
Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:
– É sempre assim, esta auto-estrada?
– Assim, como?
– Deserta, magnífica, sem trânsito?
– É, é sempre assim.
– Todos os dias?
– Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
– Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
– Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
– E têm mais auto-estradas destas?
– Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. – respondi, rindo-me.
– E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
– Porque assim não pagam portagem.
– E porque são quase todos espanhóis?
– Vêm trazer-nos comida.
– Mas vocês não têm agricultura?
– Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
– Mas para os espanhóis é?
– Pelos vistos… Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
– Mas porque não investem antes no comboio?
– Investimos, mas não resultou.
– Não resultou, como?
– Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
– Mas porquê?
– Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não ‘pendula’; e, quando ‘pendula’, enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de ‘modernidade’ foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
– E gastaram nisso uma fortuna?
– Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos… – Estás a brincar comigo!
– Não, estou a falar a sério!
– E o que fizeram a esses incompetentes?
– Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa… e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
– Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
– Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km. Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
– Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
– Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
– Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
– Isso mesmo.
– E como entra em Lisboa?
– Por uma nova ponte que vão fazer.
– Uma ponte ferroviária?
– E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa. – Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
– Pois é.
– E, então?
– Então, nada. São os especialistas que decidiram assim. Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
– E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta… – Não, não vai ter.
– Não vai? Então, vai ser uma ruína!
– Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína – aliás, já admitida pelo Governo – porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
– E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
– Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
– E vocês não despedem o Governo?
– Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo…
Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
– Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
– O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
– A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
– Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
– É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade. Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
– E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
– O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa. – Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
– É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
– Não me pareceu nada…
– Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
– Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
– E tu acreditas nisso?
– Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
– Um lago enorme! Extraordinário!
– Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
– Ena! Deve produzir energia para meio país!
– Praticamente zero.
– A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
– A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
– Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar – ou nem isso?
– Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
– Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada? – Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor. Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
– Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
– Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, eram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez. Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:
– Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!
# Isabel Bilros
Democracia! Só é boa quando ganha o meu candidato
O presidente cessante do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, anunciou hoje a ocorrência de tumultos na capital iraniana depois de conhecidos os resultados da eleição presidencial. Ahmadinejad, que considerou a sua reeleição “uma grande vitória”, acrescentou que as eleições foram “totalmente livres”, apesar de os apoiantes do seu opositor Hussein Moussavi terem saído às ruas para protestarem contra os resultados das eleições. Segundo o ministro do Interior, Sadegh Mahsouli, Ahmadinejad, 52 anos, obteve 24527516 votos (62,63 por cento) enquanto o conservador moderado Hussein Moussavi obteve 13216411 votos (33,75 por cento).
Presidente cessante? Já têm a sua queda programada? Honestamente não sei se as eleições no Irão foram livres ou não, mas o que sabia era que se o candidato apoiado pelo ocidente ganhasse seria considerada uma vitória da democracia, mas se o a vitória sorrisse a Ahmanidejad então a sua legitimidade e a honestidade seriam sempre contestadas. Não me enganei e a democracia acabou com confrontos provocados pelos ditos maiores democratas. Não apoio o Ahmanidejad porque não apoio qualquer fundamentalismo, mas não posso deixar de estranhar que surgirem confrontos sempre que o candidato do ocidente não ganha. A ideia que dá é que há aqui muita mão de serviços secretos nestas revoltas. Não me esqueço que em Portugal houve uma revolução e hoje sabemos bem que muitos dólares e muitas tramóias foram feitas para s destruir. Ainda hoje pagamos o preço da actividade dos Frank Carlucci’s, das suas negociatas e dos traidores que se deixaram comprar pelos seus dólares. Sabemos bem os seus nomes e o que ganharam em troca. Conhecemos bens os métodos dos que se dizem defensores da liberdade e da democracia. Enquanto houver dois pesos e duas medidas os povos continuarão a sofrer por mais livres e honestas que sejam as eleições. Vivemos tempos de mentira e enganos.
Eleições Europeias 2009 – Porque não vou votar
No próximo dia 7, não vou votar nas eleições Europeias. Pela primeira vez na minha vida me vou abster, a forma de votar que escolhi para este caso. Faço-o porque acredito que é importante que com a sua ausência ao acto eleitoral se demonstre aos crápulas que ocupam o poder e nos impõem o jugo da pobreza e da perda de direitos sociais, que o povo deste país não concorda com as suas politicas e com a sua falsa democracia. Faço-o para que a legitimidade daqueles que forem eleitos possa ser posta em causa sempre que decidirem contra os interesses dos povos, quando aprovarem tratados ou directrizes de destruição dos serviços públicos em favor do lucro privado. Faço-o porque acredito que é preciso demonstrar a nossa oposição a este tipo de modelo europeu, a esta farsa democrática onde os eleitos não podem legislar mas tão pouco comentar as decisões da Comissão, nomeada pelos poderes instituídos. Eu, nestas eleições não vou votar.
PS: as imagens que aqui publico, umas ainda virgens outras já publicadas no Wehavekaosinthegarden, são a minha visão daquilo que deveriam ser os outdoors dos partido nestas eleições. Dos que os têm por aí, fiz uma versão, dos que não têm imaginei como poderiam ser se os tivessem.
Eleições Europeias – Os Ricos e os pobres
Os ricos, são os suspeitos do costume, PSD (2,2 milhões), PS (1,5 milhões), CDU (1,2 milhões), BE (725 mil) e CDS (477mil). Acrescento ainda lá ao fundo o Pedro Quartin Graça, candidato do pequenino MPT que surge com os surpreendentes 1,5 milhões.
Os pobres também nos trazem alguns repetentes que galhardamente voltam campanha a campanha com grande espírito desportivo. Outros novos mas sem grandes novidades. A lista para sabermos quem é quem: Carmelinda Pereira (POUS), Frederico Duarte Carvalho (PPM), Laurinda Alves (MEP) Humberto Nuno de Oliveira (PNR), Carlos Gomes (MMS), Orlando Alves (PCTP/MRPP), Luís Filipe Guerra (PH).
Quanto às despesas de campanha não as conheço, mas imagino que sejam bem mais baratas. Ai ganha o POUS que apresentou um orçamento de 720 euros.
E agoras Senhores Doutores e Engenheiros?
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, garantiu esta segunda-feira que as escolas resolvem todos os casos de carência alimentar que identificam.
Abrir as cantinas escolares durante as férias para garantir uma alimentação equilibrada a crianças carenciadas é uma das propostas da Direcção-Geral da Saúde para combater a crise. A ideia não é nova. Já há autarquias a fazê-lo
Todos os dias nos surgem mais exemplos da adaptação da sociedade a um estado de pobreza social generalizado, na tentativa de evitar que se caia na miséria extrema. Isto não são boas notícias, assim como não o eram quando o Sr. Silva nos seus roteiros para a inclusão apelava ao voluntariado e à caridadezinha como solução de a crise mesmo antes desta crise. Não eram por isso boas notícias quando, há já algum tempo, o “Marocas” avisava que as convulsões sociais eram uma possibilidade bem possível e real. Eles sabem que a pobreza vai alastrar, eles sabem que isso coloca problemas sociais, que isso cria descontentamento e que facilmente pode transformar-se em confrontos e revoltas. Eles vão preparando o terreno para tentarem aplicar o “titsentretainement”, a teoria em que, com um mínimo de subsistência e muito entretenimento se evita que as populações se revoltem. A questão está em saber se esta pobreza é inevitável. Os culpados já os conhecemos, são os mesmos que agora nos anunciam a crise, faltando saber as soluções. O mercado não funciona, a economia pára e tudo o que nos dizem é que a solução é; esperar. Esperar que a crise passe, esperar aguentando até que tudo volte a ser como era. Vivemos por isso tempos de “fé” que certezas, ninguém nos sabe ou pode dar. Resta-nos esperar e ter fé. A mim custa-me esperar sentado que tudo volte a ser o que era pagando nós o preço dos seus negócios e mordomias. Talvez fosse bom aproveitar este tempo para entender que não é na produtividade e na competitividade que está a resposta, mas simplesmente na produção daquilo que realmente é necessário para as nossas necessidades e para um novo renascimento do humanismo. As escolas passarem a ser locais de enriquecimento intelectual, o homem partir em busca de um novo avanço civilizacional que faça de todos nós gente melhor. Uma sociedade em que todos tenhamos o nosso espaço que podemos compartilhar com todos os outros. Uma sociedade mais livre por nela ser cada vez menos preciso vivermos o nosso egoísmo. Uma sociedade mais libertária.
A Cimeira do G20
Fiz o boneco mas não tenho nada para dizer sobre aquela reunião dos mais ricos. Nada que decidam me surpreenderá, não será nada de bom, não vai mudar o paradigma das coisas, nem revogar o capitalismo global. São os culpados do estado da economia, são os que menos sofrem e aqueles que mais esperam beneficiar com esta crise. Ou acontece um milagre e cai-lhes um meteoro nos cornos ou aquela gente continuará com os seus negócios e com os seus números. Nos somos dispensáveis, estamos em importância muito abaixo de uma nova mansão ou de um carro de luxo. Que mais há para ver ou ouvir por lá? As manifestações, o circo que lá montaram? Uma distracção em que nem falta a violência dos hooligans. As televisões adoram.
Um dia Triste
Estas foram dois dos bonecos que publiquei no WeHaveKaosInTheGarden.blogspot.com quando da imposição do novo Código de Trabalho. Quem o assinou, porque o assinaram, as lutas que nunca passaram de iníquos protestos, Entra hoje em vigor, (como se a anarquia nos despedimentos já não esteja estabelecido em nome da crise). Mais uma estocada nos nossos direitos, tristemente feita por um partido que se apelida de socialista e se proclama de esquerda. Torno a publicá-los hoje para assinalar a data.
Guantanamo existe e resiste
Os documentos do tribunal descrevem tratamentos horrorosos nas prisões secretas. Mohamed afirmou que, durante a sua detenção em Marrocos, “foi agredido repetidas vezes, tendo partido vários ossos, e ocasionalmente, perdendo a consciência. As suas roupas foram cortadas com um bisturi que também serviu para lhe fazerem incisões no corpo, incluindo no pénis. Depois, deitavam-lhe um líquido quente por cima das feridas que tinham sido cortadas no seu pénis. Mohamed era frequentemente ameaçado com violações, electrocussão e morte.”
+ [AQUI]O Obama foi eleito com “Pompa e circunstância” como sendo o salvador, o homem que vinha dar a volta ao mundo e fazer-nos acreditar que podíamos. Não a mim, que já não acredito que quem realmente quer mudar o estado das coisas para melhor consiga chegar ao poder. O seu primeiro acto como Presidente foi começar a tratar de encerrar Guantanamo. Via demorar um ano, diz-se, mas entretanto que vai acontecer àqueles que lá continuam presos, sem acusação, sem direitos, sem defesa. Morre mais um pouco mais da nossa existência como seres humanos a cada dia que passa.
Também por cá voltámos a ouvir, há umas semanas atrás, que o Resultado da Investigação aos Voos da CIA ia sair para a semana seguinte. Continuamos à espera.
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