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Archive for the ‘Uncategorized’ Category

O novo livro do Chefe Silva

7 Dezembro, 2010 Deixe um comentário

Um amigo deste blog chamou-me a atenção para a notícia que fala de um livro lançado pela campanha do Sr. Silva “Fiel aos compromissos”.
Quem se lembra da última campanha sabe bem que dos compromissos pouco ficou para não dizer nada, tal foi a verborreia que vomitou na altura. Já a palavra “fiel” acredito ter sido escolhida mais pela parecença do personagem a um “bacalhau seco”, que a uma qualquer virtude canina que só se revelou quando os negócios do seu amigo e conselheiro Dias Loureiro andaram pelas bocas do mundo.
Será por isso um livro só com receitas mais que conhecidas e de qualidade muito duvidosa. Houvesse uma ASAE da política e ele ainda acabava por ter de encerrar a campanha tal o perigo para a saúde pública do país que representa.

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PARTIRAM AS VENTAS AO BERLUSCONI

14 Dezembro, 2009 2 comentários

O primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, passou a noite de ontem para hoje no hospital milanês de San Raffaelle, a recuperar de uma agressão de ontem, após um comício, em que Massimo Tartaglia o atingiu nas ventas com uma réplica metálica da catedral de Milão e o deixou com o nariz partido, o lábio rachado e menos dois dentes. Diga-se de passagem que, ao fim de meses de repetidos e crescentes escândalos minando a sua imagem pública, que vão desde suspeitas de envolvimento com a máfia, a uma série de casos de alegada corrupção e envolvimento com prostitutas, esta porrada nas ventas vem mesmo a calhar…

 

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“VEJO À MINHA VOLTA GENTE COM VONTADE DE DAR VOLTA A ISTO”

O ex-candidato à Presidência da República Manuel Alegre disse esta sexta-feira, no Entroncamento, que «este é o tempo de uma nova atitude» e de «novas responsabilidades sociais, éticas e políticas», num «combate que vale a pena e que chama por nós».
Manuel Alegre iniciou o seu discurso reafirmando a sua condição de militante socialista e de homem de esquerda «mas acima de tudo um português preocupado com a sua pátria».

EH EH EH EH EH EH EH EH EH EH EH …

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Governo não sabe quanto gastou com BPN

28 Novembro, 2009 1 comentário
O ministro das Finanças revelou no parlamento que a situação líquida do BPN (activos menos passivos) está entre os 1.800 mil milhões e 2 mil milhões de euros negativos, de acordo com a última avaliação, feita por duas entidades independentes encarregues de avaliar a situação do banco antes da privatização.
Teixeira dos Santos, disse também que ainda não é possível estimar o custo da nacionalização do BPN.
Este governo não sabia o valor do défice, não sabia a percentagem do desemprego, não sabia do valor do aumento da criminalidade, e agora não sabe quanto gastou no BPN, mentem descaradamente e ganham eleições…PORREIRO PÁ!!!
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La ‘Robin Hood’ de los bancos evita la cárcel

27 Novembro, 2009 Deixe um comentário
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CONFEDERAÇÕES DE PAIS FORAM HOJE RECEBIDOS PELA NOVA MINISTRA DA EDUCAÇÃO

000AAASe a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) tem já adquirido o estatuto de lambe traseiro do Governo no que se refere a estas matérias, para a Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) – mais recente – vai ser uma estreia.
Após cinco audiências pedidas e não atendidas pela anterior dona da Confap, a CNIPE leva agora à nova ministra as suas preocupações e propostas para a Educação em Portugal. As reuniões começaram de manhã, com a Confap e terminaram ao final da tarde com a CNIPE.
A Confap adiantou que  transmitiu à nova ministra posições já hipoteticamente assumidas perante a sua antecessora, Maria de Lurdes Rodrigues, ou seja, dinheiro para cá, macacada para lá.

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Sábado, 14/Nov: jantar de apoio ao CCL

13 Novembro, 2009 4 comentários

Centro de Ccultura Libertária

http://culturalibertaria.blogspot.com

QUEREM DESPEJAR O CENTRO DE CULTURA LIBERTÁRIA

O Centro de Cultura Libertária, espaço anarquista existente há 35 anos, está a ser ameaçado de despejo por parte do proprietário.

O CCL é um ateneu cultural anarquista fundado em 1974 por velhos militantes libertários que resistiram à ditadura, ocupando desde então o espaço arrendado no número 121 da Rua Cândido dos Reis, em Cacilhas. Tem sido um espaço fundamental para o anarquismo em Portugal acolhendo sucessivas gerações de anarquistas e libertários. O Centro possui uma biblioteca e um arquivo únicos em Portugal, com material anarquista editado ao longo dos últimos cem anos, assim como uma distribuidora de cultura libertária. Durante a sua existência, o Centro acolheu várias actividades, tais como debates, passagens de vídeo ou diversos ateliers. Diferentes publicações aqui se editaram, como a Voz Anarquista nos anos 70, a Antítese nos anos 80, o Boletim de Informações Anarquista nos anos 90 e o Húmus, mais recentemente.

Em Janeiro de 2009, foi instaurada por parte do proprietário do edifício uma acção de despejo contra o Centro. Esta acção foi contestada por vias legais, o que deu lugar a um julgamento que decorreu entre Setembro e Outubro. No dia 2 de Novembro, foi emitida a sentença que resultou na resolução do contrato de arrendamento, tendo sido dados 20 dias ao Centro para abandonar as suas instalações.

O Centro vai recorrer desta decisão. Nesta nova fase é preciso suportar custos que dizem respeito ao recurso e aos honorários do advogado. Até à data ainda não sabemos exactamente a quantia necessária mas, pelo que averiguámos, será necessário reunir umas largas centenas de euros.

O contexto que deu origem a este caso não diz respeito apenas ao Centro de Cultura Libertária, mas a todos aqueles que se vêm a braços com a falta de escrúpulos dos senhorios e restantes especuladores imobiliários. É importante relembrar que, ainda que este processo tenha sido iniciado sob alegações do ruído excessivo produzido pelos frequentadores do Centro, estão em causa outros interesses, nomeadamente o do senhorio em rentabilizar o espaço, alugando-o por um preço bastante mais elevado do que o praticado agora.

O desaparecimento deste Centro significaria a perda de um importante espaço de reflexão, debate, luta e resistência.

À semelhança dos/as companheiros/as que lutaram para que este espaço existisse, resistiremos uma vez mais, e NÃO perderemos o CCL nem às mãos dos tribunais, nem da especulação imobiliária nem por nada.

Continuaremos a lutar para que este espaço continue!

Toda a solidariedade e apoio que possam dar força à resistência do CCL é da máxima importância e urgência.

Saúde e Anarquia!!!

Centro de Cultura Libertária

07.11.09
Contacto:
E-mail:
ateneu2000@yahoo.com

Correio:

Apartado 40

2800-801 Almada – Portugal

Blog:

http://culturalibertaria.blogspot.com

Os pobres dos nossos ricos

28 Setembro, 2009 1 comentário

ricos

 

A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza,produz ricos. Mas ricos sem riqueza.

Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.

Rico é quem possui meios de produção.

Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.

Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem.

Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos “ricos”.

Aquilo que têm, não detêm.

Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros.

É produto de roubo e de negociatas.

Não podem, porém, estes nossos endinheirado susufruir em tranquilidadede tudo quanto roubaram.

Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura.

Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia.

Necessitavam de uma ordem socialem que houvesse poucas razões para a criminalidade.

Mas se eles enriqueceram foi graçasa essa mesma desordem (…)

MIA COUTO
No rescaldo das eleições e ao espreitar vários blogues,deparei-me com este texto de Mia Couto,com o qual me identifico.

Quem me dera ser poeta para escrever algo sobre os pobres dos nossos pobres…

#Mariazinha

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A FALÊNCIA DO SISTEMA

28 Setembro, 2009 Deixe um comentário

O constante elevado abstencionismo, verificado em consecutivas eleições, começa a acentuar uma dúvida imperativa: será que estará em causa a legitimidade democrática representativa?

Caso a abstenção se mantenha teimosamente neste patamar (40%) ou venha a subir até níveis mais elevados (60, 70, 80%) em próximos actos eleitorais, como deverá ser entendida a mesma? Uma falência do sistema político vigente? E qual a marca que obrigará definitivamente a assumir-se o facto como tal e a necessidade de procurar formas alternativas a este sistema político podre de corrupção, oportunismo e chupismo, em que os cidadãos cada vez mais descrentes manifestam o seu descontentamento recusando-se sistematicamente em votar?

É altura de se começar a pensar seriamente no assunto e estudar formas práticas e alternativas ao sistema vigente. Uma delas seria a democracia directa, que traria inúmeras vantagens em comparação com a democracia parlamentar. De uma coisa livrar-nos-íamos certamente: de políticos que utilizam o “mandato” que o Povo lhes atribui, segundo eles legitimamente, para fazerem negociatas, alimentarem lóbis e compadrios e “governarem” a seu belo prazer os destinos de quem apenas se lhe pede para depositar o voto numa urna de 4 em 4 anos e nada mais.

# Marreta

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MAIS UMA VITÓRIA ESTRONDOSA!

27 Setembro, 2009 1 comentário

Mais uma vez o resultado das eleições cifra-se numa vitória estrondosa da abstenção, apesar de malabarismos aritméticos feitos por todos os partidos políticos.

A ilação que se pode tirar deste acto eleitoral é simples: existem cerca de 40%  de anarquistas em potência, mas muitos deles provavelmente ainda não o sabem.

# Marreta

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O CRIMINOSO!

15 Setembro, 2009 3 comentários

És tu o criminoso, ó Povo, já que és tu o Soberano. És, é verdade, o criminoso inconsciente e ingénuo. Votas e não vês
que és vítima de ti mesmo. Contudo, não reparaste ainda por experiência própria que os deputados, que prometem defender-te, como todos os governos do mundo presente e passado, são mentirosos e impotentes?
Sabe-lo e queixas-te disso! Sabe-lo e nomeia-los! Os governantes, quaisquer que sejam, trabalharam, trabalham e trabalharão pelos seus interesses, pelos das suas castas e das suas súcias.
Onde foi e como poderia ser de maneira diferente? Os governados são subalternos e explorados: conheces algum
que o não seja?
Enquanto não tiveres compreendido que só a ti cabe produzir e viver à tua maneira, enquanto suportares – por medo
– e fabricares – por crença na autoridade necessária – chefes e directores, fica também a sabê-lo, os teus delegados e os teus amos viverão do teu labor e da tua patetice. Queixas-te de tudo! Mas não és tu o autor das mil chagas que te devoram?
Queixas-te da polícia, do exército, da justiça, das casernas, das prisões, das administrações, das leis, dos ministros, do
governo, dos financeiros, dos especuladores, dos funcionários, dos patrões, dos padres, dos proprietários, dos salários, dos desempregados, do parlamento, dos impostos, dos fiscais da alfândega, dos possuidores de rendimentos, da carestia dos víveres, das rendas dos prédios rústicos e urbanos, dos longos dias de trabalho na oficina e na
fábrica, da magra ração, das privações sem conta e da massa infinita das iniquidades sociais.
Queixas-te, mas queres a manutenção do sistema em que vegetas. Revoltas-te, por vezes, mas para recomeçar sempre no mesmo. És tu que produzes tudo, que lavras e semeias, que forjas e teces, que amassas e transformas, que constróis e fabricas, que alimentas e fecundas!
Porque não consomes até à saciedade? Porque és tu o mal vestido, o mal alimentado, o mal abrigado? Sim, porque és o Zé Ninguém sem pão, sem sapatos, sem morada? Porque não és o senhor de ti mesmo? Porque te curvas, obedeces,
serves? Porque és tu o inferior, o humilhado, o ofendido, o servidor, o escravo?
Elaboras tudo e nada possuis? Tudo é por ti e tu nada és.
Engano-me. És o eleitor, o maníaco do voto, o que aceita o que é; o que, pelo boletim de voto, sanciona todas as
misérias; o que, ao votar, consagra todas as suas servidões.
És o criado voluntário, o doméstico amável, o lacaio, o serviçal, o cão que lambe o chicote, que rasteja diante do
pulso teso do dono. És o chui, o carcereiro e o bufo. És o bom soldado, o guarda-portão modelo, o locatário benévolo. És o empregado fiel, o servidor dedicado, o camponês sóbrio, o operário resignado com a sua própria escravatura. És o carrasco de ti mesmo. De que te queixas?
És um perigo para nós, homens livres, para nós, anarquistas. És um perigo de igual modo que os tiranos, os senhores
que crias para ti próprio, que nomeias, que apoias, que alimentas, que proteges com as tuas baionetas, que defendes com a tua força de bruto, que exaltas com a tua ignorância, que legalizas com os teus boletins de voto – e que nos impões com a tua imbecilidade.
És bem o Soberano que bajulam e levam à certa. Os discursos lisonjeiam-te.
Os cartazes prendem-te a atenção; gostas das parvoíces e que te façam a corte: satisfaz-te, enquanto aguardas que te
fuzilem nas colónias, te massacrem nas fronteiras, à sombra ensanguentada da tua bandeira.
Se línguas interesseiras lambem à volta da tua real bosta, ó Soberano! Se candidatos sedentos de posições de chefia
e atafulhados de banalidades escovam o espinhaço e a garupa da tua autocracia de papel; se te embriagas com as lisonjas e as promessas que te vertem os que sempre te traíram, te enganam e vender-te-ão amanhã: é porque te pareces com eles. É porque não vales mais que a horda dos teus famélicos aduladores. É porque, não tendo podido elevares-te à consciência da tua individualidade e da tua independência, és incapaz de te emancipar por ti mesmo. Não queres, portanto, não podes ser livre.
Vamos, vota bem! Tem confiança nos teus mandatários, acredita nos teus eleitos.
Mas deixa de te queixar. Os jugos que suportas, és tu mesmo que tos impões. Os crimes de que padeces, és tu que os
cometes. És o senhor, és o criminoso e, ó ironia!, és o escravo, és a vítima.
Nós, saturados da opressão dos amos que nos dás, saturados de suportar a sua arrogância, saturados de suportar a tua
passividade, vimos chamar-te à reflexão, à acção:
Vamos, tem um bom movimento: despe o hábito estreito da legislação, lava o teu corpo rudemente, a fim de que
rebentem os parasitas e a bicharia que te devoram. Só então poderás viver plenamente.
O CRIMINOSO É O ELEITOR!

Albert Libertad, Proclamação do
jornal “L´anarchie”, Março de 1906

# Marreta

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Não há diálogo possível!

14 Agosto, 2009 2 comentários

Um novo tipo de colonialismo avassala o mundo, com os ricos a tomarem posse de terras em países pobres e famintos para produzirem alimentos de que necessitam em troca de alegados empregos e investimentos em infraestruturas, escreve o The Independent,  de Domingo, 9 de Agosto. Tudo através de acordos secretos com os governos locais. A multinacional sul-coreana Daewoo, que adquiriu meia Bélgica no Madagascar, é apenas uma de 100 casos que aconteceram nestes últimos 12 meses. A situação é tão grave que Jacques Diouf,  da FAO, já alertou os líderes mundiais para este sistema neocolonislista. É que países do Golfo como a Arábia Saudita, o Bahrain, o Kuwait, Oman e Qatar não páram de adquirir terras no Brasil, na Rússia, no Casaquistão, na Ucrânia, no Egipto, na Etiópia, nos Camarões, no Uganda, na Zâmbia e no Cambodja. A China, a Coreiado Sul e a Índia têm comprado terras na Etiópia e no Quénia. Empresas britânicas, americanas e alemãs como a Flora Ecopower compraram terras na Tanzania e na Etiópia para produzirem biocombustíveis. Uma empresa norieguesa arroga-se o direito de abater enormes manchas florestais no Gana para cultivar jatrofa como biocombustível. E que dizer do acordo entre Moçambique e a China, que envolve o povoamento de 10.000 chineses em troca de ajuda militar.

Ondas3

mescalero

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Notícias da escravatura moderna

11 Agosto, 2009 1 comentário
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O pirata alentejano

Excerto da entrevista ao escritor chileno Luis Sepúlveda no número 75 da revista Ler a propósito do lançamento do seu último livro ‘A Lâmpada de Aladino e Outras histórias para vencer o Esquecimento’.

Ler – O penúltimo conto tem como protagonista um pirata português, Valdemar do Alentejo. De onde é que surge esta figura? Inspirou-se numa história verdadeira?

L.S. – Sim. Valdemar do Alentejo é uma personagem absolutamente real. E convém explicar que se trata de um verdadeiro pirata. Não confundir com corsários, flibusteiros ou bucaneiros. Os verdadeiros piratas, que eram homens livres no mar, foram muito poucos Na verdade, só houve piratas em três lugares. No mar do Norte, por onde passou um pirata chamado Klaus Störtebeker, que assaltava os navios da Liga Hanseática e distribuía o saque pelos pobres à laia de Robin Hood; nas costas africanas sob a forma de uma república pirata berbere, com um código de conduta ético rigorosíssimo; e depois no estreito de Magalhães, onde coexistiam duas confrarias de piratas. Uma dirigida por dois holandeses, desertores da marinha de guerra dos Países Baixos, os Van der Meer. E outra que tinha como capitão, o Alentejano.

Ler – Os piratas sempre encarnaram aquilo que gostávamos de ser e não podemos, a liberdade absoluta.

L.S. – Claro. Infelizmente, a imagem que temos hoje dos piratas é uma simplificação muito grosseira do que eles foram, uma mitificação ao pior de Walt Disney. A mim, por exemplo, fascina-me saber que os piratas da Patagónia e os do mar do Norte, apesar de separados por centenas de anos e por muitos milhares de quilómetros de distância, tinham muito em comum. A bandeira de Störtebeker era igual à dos Van der Meer e do Alentejano. Nada de bandeira preta, com caveiras e tíbias. Não. Era uma bandeira metade vermelha e metade negra. Quatro séculos mais tarde, foi essa também a bandeira dos anarquistas.

retirado de Leandro On the Road

mescalero

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CAVACO ESTUPEFACTO

eurostar3Sócrates tinha um compromisso com Cavaco Silva para reconduzir João Lobo Antunes no Conselho Nacional de Ética. Isso não só não se verificou nem foi dada nenhuma explicação à Presidência da República. Belém considera hostil o gesto do Governo, avança a edição do SOL desta sexta-feira. Ao que parece tratou-se de um acordo de cavalheiros. Acontece no entanto que um pressuposto essencial de tais acordos é prescisamente a existência de cavalheiros. E aqui, não se vê nenhum…

#José Espremido Até Ao Tutano

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